Home / O Piquete Bancário / Fala, bancário / O Sindicato na história dos trabalhadores

O Sindicato na história dos trabalhadores

Em homenagem aos 58 anos do Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região, conversamos com bancários filiados que acompanharam boa parte da história de lutas da entidade. Confira.

José Gomes Soares – Bradesco/Maximiliano Fernandes
Filiado mais antigo em atividade.
Bancário desde 1967. Associado desde 1972.

Eu ingressei no serviço bancário por meio do Banco do Estado da Bahia (Baneb), quando participei de um concurso público, em 1967. Na época, eu morava no município de Urandi. Após três anos de serviço, eu solicitei a transferência para Vitória da Conquista.
A diferença é que na época tudo era manual, com máquina Facit e Centro de Processamento de Dados (CPD). As coisas foram mudando e hoje tudo é digital.
Considero que o Sindicato é muito importante para os bancários. É a nossa força para lutar. Eu mesmo já fiz muita greve, tanto na frente de outros bancos, como nesta agência. Eu já tinha a estabilidade e batalhava por muitos que tinham ingressado há pouco tempo e ficavam com medo de perder o emprego.
O Sindicato também é fundamental para buscar nossas demandas nas ações coletivas. É a forma que nós temos de ganhar o que é direito nosso. Desde que cheguei aqui sou filiado ao Sindicato e continuo até hoje. Eu considero que é uma força que não podemos deixar de lado, é quem atua por nós, que orienta, que tem uma estrutura para ajudar e está sempre na linha de frente. Aos que ingressaram no banco por agora, a minha mensagem é que se filiem e nunca abandonem essa luta.

 

Almir Gomes Botelho – BNB/Vitória da Conquista
Filiado mais antigo, dos bancos públicos, em atividade.
Bancário desde 1983. Associado desde 1984.

Desde que eu tomei posse, a expectativa sempre foi que o Banco do Nordeste se tornasse uma entidade forte como é hoje. Me aposentei há três anos, continuo na empresa e tenho satisfação em trabalhar no BNB.
Um processo de privatização ou desmonte do banco prejudicaria muito os funcionários, mas, mais ainda a sociedade. Diversos trabalhadores dependem dos serviços oferecidos pelo BNB. Seria um grande prejuízo para o desenvolvimento da região, já que o banco é uma verdadeira fortaleza para os trabalhadores em vivem no Nordeste, no Polígono das Secas e dependem de linhas de crédito que outros bancos não oferecem.
A categoria bancária teve que lutar muito para conseguir seus direitos, como os reajustes salariais, jornada de trabalho, entre outros. É através da participação na luta coletiva que vamos alcançar dias melhores.
Eu só tenho motivos para agradecer a Deus por trabalhar nessa empresa, tanto pela administração, quanto pelos colegas e sei que dias melhores virão.

 

Guilhermando Santana – Aposentado do Baneb em 1993.
Filiou-se novamente em 2020.

Após ingressar no Banco do Estado da Bahia em 1966, trabalhei em Itororó, Vitória da Conquista, Brumado e Maiquinique. O Baneb ajudou muita gente com as linhas de crédito, com o fomento para agricultores e pecuaristas. Me aposentei em 1993, antes da venda do banco para o Bradesco. No final do ano passado, encontrei um colega de banco em Salvador que me perguntou se eu ainda era sindicalizado e me influenciou a retornar para a entidade. Com o Sindicato eu tenho mais força, tenho apoio jurídico, posso buscar reaver algum direito e ter acesso aos demais benefícios. Hoje, se alguém me perguntar, eu digo que é importante estar filiado, renovando a minha contribuição e colaborando com a luta dos bancários.

Veja Mais!

Fala, Bancária: Atividade do mês da mulher

Roberta Maciel – BNB/Conquista No mercado de trabalho, no geral, as mulheres sempre ocupam as …