Mais uma vez o Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região se soma ao movimento do Outubro Rosa para dialogar com a categoria sobre a importância da conscientização sobre o câncer de mama. O Instituto Nacional de Câncer – INCA estima que, só neste ano de 2020, serão diagnosticados 66.280 novos casos. O câncer de mama é um tumor maligno que ataca o tecido mamário e é um dos tipos mais comuns no Brasil, segundo o INCA.
O marco do mês de outubro foi uma conquista do movimento internacional. As campanhas buscam ampliar as informações sobre a doença, proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento, além de contribuir para a redução da mortalidade. Em 1990, a Fundação Susan G. Komen for the Cure realizou o evento “Corrida pela cura”, em Nova Iorque, para arrecadar fundos para a pesquisa realizada pela instituição sobre a doença. A partir desse exemplo o movimento se expandiu pelo mundo.
No Brasil, a primeira ação aconteceu em 2002, no Parque Ibirapuera, em São Paulo, com a iluminação cor de rosa do Obelisco Mausoléu ao Soldado Constitucionalista. Desde 2010, o INCA participa do movimento com a promoção de eventos técnicos, debates e apresentações sobre o tema, e também com a produção de materiais e outros recursos educativos para disseminar informações relacionados aos fatores protetores e de detecção precoce do câncer de mama. Iniciativas como essa são fundamentais na busca pela prevenção, pois nos estágios iniciais, a doença é assintomática.
A cor rosa em instituições públicas e privadas tem contribuído para alertar a população sobre a importância de olhar com atenção para a saúde, além de lutar por direitos como o atendimento médico e o suporte emocional, garantindo um tratamento de qualidade.
“Aproveitamos este momento em que toda a sociedade volta o olhar para essa questão para convidar a categoria a dedicar atenção aos sintomas desta doença e alertar colegas e familiares sobre a importância do diagnóstico precoce. É importante lembrar que a ocorrência de câncer de mama não é exclusiva de mulheres, apesar de ser a maioria entre os diagnósticos. A nossa categoria precisa de um cuidado especial quanto a isso, pois estamos envolvidas(os) em uma rotina de trabalho desgastante, o que compromete o nosso quadro geral de saúde”, destaca Giovania Souto, diretora de Saúde do SEEB/VCR.