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Apenas 7% dos entrevistados afirmaram que, nos últimos quatro anos, a educação pública ficou melhor. O número foi o mesmo para a saúde
Fonte: CartaCapital
Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria, divulgada nesta quinta-feira 22, mostra que 42% dos brasileiros não viram melhora em nenhuma das áreas consideradas fundamentais para o País durante o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL).
De acordo com o levantamento, apenas 7% dos entrevistados afirmaram que, nos últimos quatro anos, a educação melhorou. O número foi o mesmo para a saúde. Na sequência, aparecem geração de emprego, com 6%, programas sociais e infraestrutura, com 5% cada, segurança e combate à corrupção, ambos com 4%, economia, com 3%, e estímulo aos negócios, com 2%.
A pesquisa, realizada pelo instituto FSB, também questionou qual deve ser a prioridade do presidente que será eleito este ano. A saúde pública aparece em primeiro lugar com 43% das menções. A segunda área mais citada foi educação, com 34%, e a terceira foi a geração de emprego, com 21%. O combate à pobreza e à desigualdade foi a resposta de 12% dos entrevistados.
Para chegar aos resultados, a FSB entrevistou 2030 pessoas entre os dias 16 e 21 de agosto nos 27 estados. A margem de erro no total da amostra é de 2 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%.
O instituto também mensurou a avaliação dos brasileiros sobre a situação econômica do País. Quase metade, 49%, considera que está ruim ou péssima. Somente 15% responderam as opções ótima e boa. Outros 34% marcaram regular.
A pesquisa, no entanto, revela que 59% dos entrevistados estão otimistas ou muito otimistas com o futuro da economia. Por outro lado, 17% acreditam que vai piorar e outros 17% avaliam que vai ficar igual.
