Por Alex Leite, diretor de Imprensa e Comunicação.
Com a ascensão de Jair Bolsonaro à presidência, direitos históricos da classe trabalhadora foram usurpados, empresas estatais estratégicas para o desenvolvimento e a soberania nacional vem sendo destruídas e medidas para a “facilitação total” – como dito em entrevista – da vida dos empresários em detrimento ao trabalhador tem sido a meta do governo.
Se a promessa do governo é de intensificar os projetos de venda do patrimônio público, favorecendo o capital privado, e deixar os serviços essenciais de abastecimento, saneamento, saúde, educação nas mãos daqueles que enxergam em qualquer setor a possibilidade de obter lucros altíssimos, mesmo que os serviços oferecidos fiquem muito distante da quantidade e qualidade necessários para a população, é preciso uma reação organizada para impedir que isso continue.
Para sobreviver neste ano que começa, os trabalhadores desempregados ou na ativa terão que perceber e se conscientizar da importância da unidade na luta e nas ações, mobilizando toda sociedade para que a nossa “pseudodemocracia” não se desvirtue ainda mais do que já vem acontecendo, com o desrespeito às leis previstas na Constituinte de 1988, ainda em vigor, pelo nosso Executivo, Legislativo e Judiciário.
Para sobreviver em 2020 temos que aumentar a solidariedade entre a classe trabalhadora e fazer da luta que empreendemos durante toda história dos trabalhadores no Brasil uma motivação para entender que juntos poderemos conquistar muito mais do que apenas sobreviver.