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Paralisação no Santander contra demissões

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Na semana passada, dia 17, o Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região realizou, uma manifestação, paralisando as atividades até as 12h nas unidades do Santander em Conquista, com o objetivo de denunciar e exigir o fim das demissões, além de contratações imediatas de bancários.

Só neste mês de maio, o banco realizou o desligamento de três bancárias na base do SEEB/VCR. A redução do quadro de funcionários em uma agência, que é responsável pela folha de pagamento da Prefeitura da cidade, além de ser um abuso contra uma categoria sobrecarregada e adoecida, demonstra o quanto o Santander não se preocupa em cumprir as leis nem em prestar um atendimento de qualidade aos seus clientes.
Sabemos que, ainda hoje, as mulheres lutam diariamente para conquistar espaço e direitos nessa sociedade. Ao promover a demissão de três trabalhadoras, o banco espanhol se coloca mais uma vez na contramão do avanço, principalmente quando demite após retorno de licença maternidade. As bancárias também foram informadas das demissões sem quaisquer justificativas, mesmo estando asseguradas por atestados médicos do próprio banco, que apontavam adoecimentos ocasionados pelas rotinas de trabalho aceleradas.
Em 2016, o lucro anual do Santander foi de R$ 7,3 bilhões e, neste mesmo ano, fechados 2.770 postos de trabalho. O banco registrou um aumento de 10,8% em sua lucratividade líquida e, apesar de tudo isso, demite funcionários por todo o país. “A atual campanha de mídia do banco pergunta ao cliente o que pode fazer por ele, no entanto a contrapartida tem sido a demissão de funcionários e até mesmo fechamento de agências. Um banco com tanto lucro tem a obrigação de oferecer condições adequadas de trabalho para que seus funcionários possam prestar serviços de qualidade aos seus clientes”, aponta Wolney Soares, diretor de Aposentados e Assuntos Previdenciários do SEEB/VCR.

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