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Presidente da Caixa aposta na gestão autoritária

Cancelamento de PDV e trabalho aos finais de semana foram impostos à categoria.

Sob a justificativa da liberação dos saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) a partir de setembro, a gestão a Caixa anunciou a abertura do banco aos finais de semana para atender a demanda da população. Com isso, quem sai mais uma vez sobrecarregado é o bancário, que além de dar conta do trabalho diário, terá que se desdobrar aos sábados, domingos e feriados.

A medida foi adotada de forma unilateral pela presidência do banco e anunciada aos gestores via videoconferência na última semana. De acordo com o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, a estimativa é que 106 milhões de pessoas sejam atendidas e 207 milhões de contas sejam movimentadas, totalizando um saldo de R$ 419 bilhões. Ou seja, espera-se um alto volume de transações e, até o momento, as 2.500 contratações previstas para aumentar o número de bancários nas agências ainda seguem um ritmo lento.

Além disso, também foi informado em videoconferência o cancelamento do Plano de Demissão Voluntária (PDV), que já estava em andamento e com adesões realizadas por bancários da instituição. Ainda não se sabe como vai ficar a situação desses trabalhadores.

O Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região cobra um posicionamento da gestão do banco, uma vez que tem decidido, unilateralmente, o destino de milhares de trabalhadores sem dialogar com a categoria.

“Para atender aos interesses do capital e exterminar direitos sociais importantes, o governo que se diz atento ao povo trabalhador, arbitrariamente impõe mais uma vez condições adversas de trabalho à classe bancária que forçosamente terá que abrir mão de sua família no seu descanso semanal. Não satisfeito e de maneira absolutista mais uma vez, frustra as expectativas do trabalhador que aderiu ao PDV, com o cancelamento do plano de demissão. O desrespeito com a classe trabalhadora e seus direitos adquiridos é a palavra de ordem deste governo”, conclui a diretora do SEEB/VCR, Juliana Higon.

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