Caso continue até o final, a presidente Dilma completará um ciclo de quatro mandatos em que um grupo de partidos se aliaram ao PT para chegar ao poder. Apesar dos anúncios dos avanços sociais, corremos o risco de receber como “herança maldita” um país sem empresas públicas capazes de contribuir decisivamente para o desenvolvimento e sustentabilidade do Brasil.
Continuando o trabalho de Fernando Henrique Cardoso (que vendeu muita coisa), portos, aeroportos, rodovias, ferrovias, geração e distribuição de energia elétrica entre tantos outros itens foram privatizados pelos governos de Lula e Dilma. Com a ajuda de um Congresso extremamente direitista, o pouco que resta pode ir a leilão à qualquer momento.
O desgaste da Petrobrás, a mudança nas regras de exploração do Pré-Sal, a tentativa – através do PLS 555 – de privatizar a CEF, o BNDES, o BNB e outras empresas mudando a sua função social, demonstram apenas o objetivo de lucros para a iniciativa privada.
A ganância do capital internacional e a submissão do governo ainda poderão levar os trabalhadores a perderem a garantia sobre o recebimento do FGTS, que possivelmente será administrado por banqueiros privados. Também a Previdência Pública está ameaçada por uma vasta campanha publicitária sobre sua inviabilidade. Já está provado, inclusive por nossa entrevistada d’O Piquete da edição passada, a professora e doutora em Economia, Denise Gentil, que é apenas uma questão de manipulação de números, e que os banqueiros querem abocanhar essa fatia
Os tempos são difíceis e para impedir que essas tragédias aconteçam, será preciso muita união, luta e participação de toda sociedade.
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