Em sua grande maioria, os projetos defendidos por Michel Temer, que tem o apoio de grande parte dos deputados e senadores, se apresentam com o objetivo de transformar a economia com a volta do crescimento do Produto Interno Bruto e a recuperação do emprego e da renda. No entanto, mais uma vez, os mais pobres é que continuarão pagando a conta dos desmandos, tanto deste, quanto do governo anterior.
A redução de investimentos na saúde, com o desmonte do SUS, e a ampliação da privatização da educação pública irão aprofundar ainda mais o fosso entre as classes privilegiadas e o restante da população. Enquanto um grupo exclusivo de cerca de 70 mil pessoas concentra cerca de 25% da renda do país – vivendo de aplicações que pagam pouquíssimo impostos -, a maioria da população é taxada nos salários e no consumo, bancando as benesses de uma minoria.
As reformas anunciadas, como a da Previdência, só fariam sentido se atingissem aqueles que possuem privilégios – a exemplo dos políticos que se aposentam de forma diferenciada, ou se punissem os sonegadores e prevenissem a corrupção dentro do sistema. Os governos Lula e Dilma, não enfrentaram esses problemas e preferiram agradar o mercado.Temer tenta agora aprofundar a desestatização iniciada nos governos anteriores.
A história, no entanto, nos ensina que para os trabalhadores e os não privilegiados só resta a mobilização e da organização para enfrentar as dificuldades que são impostas todos os dias.
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