O Comando Nacional dos Bancários, com a assessoria da CNFBNB, se reuniu nesta segunda-feira (28) com a direção do BNB, e considerou insuficiente a proposta apresentada pelo Banco.
Alegando a necessidade de uma audiência com o DEST para debater várias das demandas apresentadas pela representação do funcionalismo nas reuniões anteriores (revisão do PCR, passivos trabalhistas, promoções, mais contratações, isonomia, entre outros), o Banco do Nordeste informou que seguirá a proposta apresentada pela Fenaban, além de assumir os seguintes compromissos:
1. Encaminhar durante a vigência do próximo acordo coletivo a eleição para representante dos funcionários no Conselho de Administração do Banco (Caref);
2. Facultar já a partir da próxima folha de pagamento a suspensão das parcelas de crédito direto com o Banco por três meses (outubro/novembro/dezembro);
3. Elaboração de um calendário para definir o acordo específico sobre ponto eletrônico;
4. Pagamento do 13º salário, a partir de 2016, com repercussão de itens eventuais ao longo do ano (tais como horas extras, substituições etc.);
5. Deliberação para que sejam feitos acertos no dia 30 de cada mês, para que o funcionário receba todas as verbas trabalhadas no mesmo mês e não na folha seguinte, como é feito atualmente;
6. Inserir nos Cursos de Integração o tema "Ética e Assédio".
O Comando Nacional dos Bancários saudou a iniciativa do Banco do Nordeste, que manteve a negociação previamente agendada com os trabalhadores e apresentou uma proposta, ao contrário do que aconteceu no âmbito dos demais bancos federais, como BB e Caixa. Entretanto, a representação do funcionalismo considera a proposta apresentada insuficiente e convoca os trabalhadores à mobilização e para que participem das assembleias, quando devem rejeitar a proposta.
“O banco alega não ter se reunido ainda com o DEST, por isso está oferecendo apenas o que não depende de autorização do referido departamento. Alega também que não fizeram todos os estudos internos para avaliar a viabilidade de outras propostas. O que foi oferecido atualmente é insuficiente e frustrante. É preciso intensificar a mobilização dos bancários para a conquista das nossas reivindicações. Precisamos de um PCR digno, isonomia e transparência”, conclui o diretor de Assuntos Jurídicos do SEEB/VCCR, Rodrigo Maia.
Com informações da Contraf-CUT