Apesar de ser um banco público que deveria priorizar os investimentos sociais, a Caixa Econômica Federal tem focado no lucro, acumulando R$ 51,5 bilhões nos últimos três anos. Mesmo assim, a estatal segue desrespeitando e sobrecarregando seus funcionários.
A pauta entregue à direção da CEF, no dia 15, é resultado de uma ampla discussão entre os funcionários, durante os encontros regionais e no 38º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (CONECEF), que aconteceu em São Paulo, nos dias 08, 09 e 10 de junho. A base do Sindicato esteve representada nos eventos, com a participação presencial da diretora Camille Correia.
As bancárias e bancários da Caixa buscam nesta campanha as seguintes pautas específicas: efetivação das funções de caixa e tesoureiro; a não exigência de venda de produtos por funcionários que lidam com numerário; ultratividade; manutenção da regra da PLR e pagamento da PLR social; vedação a contratação de trabalhador parcial/autônomo para atividade fim bancária; combate ao assédio moral e as metas abusivas; retorno das representações das Gipes por estado, e não apenas por macrorregião; fim do GDP; extinção do voto de minerva da Caixa sobre a Funcef; defesa de mais contratações e da Caixa 100% pública.
Segundo a diretora Camille Correia, os últimos dois anos, têm sido muito difíceis para os funcionários da Caixa Econômica Federal. “O Congresso deixou claro que os problemas enfrentados em nossa base são comuns a todos os empregados. Vamos precisar da mobilização dos colegas da CEF, além de uma unidade ampla da categoria, nessa luta pra evitar a perda de mais direitos”, afirma.