Kiriaki Aline Alves – BB/Centro
Os aumentos dos produtos, serviços e impostos sempre são maiores que os do aumento salarial. Já havia uma expectativa de acréscimo em todos os setores após a eleição, mas, mesmo assim, sempre somos tomados de surpresa diante da realidade. A inflação divulgada oficialmente é sempre menor do que a observada no dia-a-dia. Esses aumentos não são justos, pois mesmo com um ganho real, os aumentos de preços observados têm um impacto bem maior no orçamento, isso porque a conta da inflação divulgada é sempre menor que a observada. Temos despesas com casa (água, luz, telefone, alimentação), carro, educação, saúde, e, a cada dia que passa, sofremos mais com a exploração de nossa mão-de-obra.
José Bruno Neto – CEF/Brumado
Creio que o aumento que nós obtivemos, vai ser corroído mais cedo do que nunca, pois os preços das tarifas estão represados. Poderíamos ter avançado mais, mas chegamos apenas a um meio termo. Creio que em janeiro ou fevereiro o aumento que recebemos já não se fará suficiente diante de tantos aumentos e reajustes em serviços essenciais, como água, energia elétrica, gasolina, etc. O poder de compra dos salários tem que ser mantido, pois faz girar a roda da economia.
Orlando Damasceno – BB/Centro
Independente de aumentos, o que acontece é que em nosso país o trabalhador sempre é penalizado. Muito se diz sobre o “Custo Brasil” que é altíssimo com certeza, mas têm também o outro lado que é o “Lucro Brasil”. A margem de lucro aqui é muito alta, as empresas lucram bilhões, os governos faturam trilhões em impostos e quem paga a conta? O trabalhador e o consumidor. Espero um dia que nosso país chegue no cenário em que o “Lucro Brasil” continue sendo o maior do mundo, que nossos trabalhadores sejam os mais bem pagos e respeitados do mundo, e os consumidores tenham acesso aos melhores produtos e serviços com direitos respeitados.