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Remoção compulsória no BB: audiência da ação coletiva aconteceu nesta quinta (28)

Aconteceu hoje (28), no Fórum da Justiça do Trabalho de Vitória da Conquista, a audiência referente à ação civil coletiva contra o Banco do Brasil impetrada pelo Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região, por meio do advogado conveniado Bruno Amazonas.

A ação tem como objetivo impedir remoções compulsórias de empregados em razão do Programa de Adequação de Quadros (PAQ), onde o banco tem descumprido a lei e tem tentando impor transferências coercitivas. Na oportunidade, foi ouvida uma testemunha para indicar as contradições dos critérios que o banco tem utilizado para as remoções.

O processo será julgado pelo Tribunal Regional do Trabalho da Bahia e é válido para toda a base territorial do SEEB/VCR.

Ontem (27), funcionárias e funcionários foram informados verbalmente pelos gerentes de suas respectivas agências sobre o início do protocolo de remoção compulsória e o Sindicato realizou uma reunião emergencial. Estiveram presentes bancárias e bancários de Belo Campo, Planalto, Tremedal e Vitória da Conquista. No espaço de troca de informações ficou claro que o banco não tem apresentado um critério coerente para indicação dos nomes. Na base do SEEB/VCR o banco não tem respeitado bancários adoecidos, afastados pelo INSS, tem aberto vaga para ser ocupada por outras remoções e nem mesmo aqueles com a maior pontuação do TAO da agência ficaram de fora. Além disso, as transferências têm obrigado até mesmo ida para outro estado.

Sem consulta e nem opção de escolha, a remoção foi feita com a indicação da cidade para onde deverão ir, com prazo de 60 dias após a formalização, prevista para 04 de dezembro.

“O banco está agindo de maneira irresponsável e desrespeitosa com seus empregados. Além de não adotar critérios transparentes, qualquer ato compulsório, por si só já é injusto com os envolvidos, pois impede escolha, avaliação e não prevê nenhuma vantagem ou oportunidade de ascensão. Vamos aguardar o posicionamento judicial e os bancários podem nos procurar para auxiliar nas demandas jurídicas e de saúde”, afirma Larissa Couto, vice-presidente do SEEB/VCR.

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