Os encontros de bancários, que acontecem a partir desse mês, e a Consulta Nacional marcam o início de nossa Campanha Nacional de 2018. Este ano, ela acontece em um cenário marcado pela intensificação da classe patronal na retirada de direitos dos trabalhadores. A reforma trabalhista e a terceirização são argumentos legais que deverão ser utilizados na tentativa de precarizar as condições de trabalho e reduzir ainda mais as garantias conquistadas através das lutas travadas pela categoria ao longo dos anos.
Apesar da economia brasileira viver um momento de retração, com um índice de desemprego que deixa milhões de pessoas fora do mercado produtivo, provocando uma deterioração das condições de sobrevivência, as instituições financeiras continuam obtendo uma lucratividade invejável. As metas estratosféricas, o assédio moral e as péssimas condições de infraestrutura das agências não impedem as políticas de exploração dos bancários e dos clientes na ânsia para aumentar os lucros.
Diante de um quadro quase desolador, só nos resta apostar na mobilização e unidade nas lutas para enfrentar os patrões e o governo. Essas que sempre foram nossas armas responsáveis pelas conquistas que obtivemos até hoje.
Não poderemos hesitar em participar coletivamente acreditando que sozinho, se escondendo da batalha, o trabalhador possa ficar imune à retirada de direitos. A consciência da importância de fortalecer coletivamente a nossa categoria será o diferencial no combustível para que a Campanha Nacional seja o instrumento de resistência e vitórias.