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Retirar gestão exclusiva do FGTS da Caixa é volta ao passado, critica vice-líder do PL na Câmara dos Deputados

Durante audiência com o presidente da Fenae, o deputado Marcelo Ramos se posicionou contra a descentralização da gestão do FGTS para bancos privados

Proteger o FGTS e a Caixa: esta foi a pauta da audiência entre o presidente da Fenae, Jair Ferreira, e o deputado federal, Marcelo Ramos (PL-AM), realizada nesta quinta-feira (11), na Câmara dos Deputados. Pontos da Medida Provisória (MP) 889/19, que altera regras de liberação de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), como o fim da exclusividade da Caixa na gestão do fundo foram assuntos tratados no encontro.

Para o deputado, há uma distorção no papel do FGTS na MP 889/19. “Esta tentativa de volta ao passado para redistribuir os depósitos do FGTS é equivocada. Hoje estamos falando de um presente com uma alta concentração bancária”, ponderou.

Para o vice-líder do PL na Câmara, um dos efeitos da descentralização seria também perda de liquidez do fundo. Outro equívoco apontado pelo deputado foram as retiradas autorizadas pela Medida Provisória. “Esses saques repedidos, fora do que determina ordinariamente a lei, só atingem os mais ricos. Precisamos do dinheiro do FGTS injetado na economia real, na economia que gera emprego”, avaliou.

Durante o encontro, o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira, apresentou um estudo sobre a presença da Caixa no Brasil e nos estados. A publicação aponta as principais áreas de investimento da Caixa nas áreas de habitação, programas sociais e na gestão do FGTS. Os dados segmentados mostram que no estado do Amazonas, por exemplo, desde 1995 o FGTS já executou R$2,5 bilhões em obras de saneamento, habitação e infraestrutura.

“O Fundo é uma poupança importante para a segurança do trabalhado e tem outro papel gigantesco porque é um instrumento fundamental de investimento para o desenvolvimento do país e na geração de emprego e renda”, ressaltou o presidente da Fenae.

Ao lembrar que está atento a tramitação da MP, o deputado reforçou que o melhor caminho é proteger o FGTS e a Caixa. “Em um momento que o governo terá para o ano que vem o menor percentual orçamentário da história de investimento, os recursos do FGTS podem cumprir um papel fundamental nestas áreas tão importantes não só para cidades como também na geração de emprego e renda”.

Fonte: Fenae

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