Bom pagador ou mau pagador. É assim que as agências internacionais avaliam os países para indicar aos investidores onde aplicar seu dinheiro. No caso do Brasil, já estivemos no topo da lista e atraímos capitais de várias partes do mundo. Com uma taxa de juros das mais altas, os especuladores de plantão fizeram do país um ponto para ganhar lucros acima do mercado.
Infelizmente, não são só os números da economia que interferem nestas classificações. Na conjuntura atual, o principal risco não é só a capacidade econômica de manter os compromissos assumidos. O nosso maior risco hoje são os políticos que estão no poder. Com o presidente da Câmara, do Senado e a própria presidente da República sofrendo processos com acusações de corrupção, a nossa credibilidade caiu para os níveis mais baixos, inclusive internacionalmente.
Há vários governos que as empresas estatais têm sido usadas como sustentáculo dos processos de corrupção para favorecer os partidos e os políticos. Assim como no caso da Petrobras, foram beneficiados até mesmo aqueles que não fazem parte da base governista.
As empresas são patrimônio dos brasileiros, e estão em risco apenas por conta da má gestão e má reputação dos nossos políticos.
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