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Cidades sem nada

A crise econômica que assola o país e coloca em dificuldade milhões de brasileiros, por conta do desemprego, dos baixos salários e da queda do crescimento econômico, aliada a uma inflação extremamente alta nos principais produtos para a sobrevivência, aprofunda ainda mais com o fim do atendimento bancário em várias cidades do Brasil.
Se os serviços básicos de saúde, saneamento, educação, moradia e todos aqueles que são de responsabilidade do estado têm piorado pela falta de investimentos dos governos, a falta de segurança tem sido um fator preponderante para a desculpa do Banco do Brasil em anunciar o fechamento de agências que foram alvo de bandidos.
Para os moradores destas cidades, além dos prejuízos causados pela necessidade de deslocamento para outros locais para efetivar qualquer serviço bancário, o comércio deixa de arrecadar, uma vez que, quem sai para sacar dinheiro, acaba gastando grande parte na própria cidade onde realizou a retirada, prejudicando toda a economia do município, que perde o acesso a empréstimos, financiamentos e todos os serviços que os bancos prestam a população.
Enquanto isso, Temer segue firme corrompendo os deputados para garantir a presidência sob os olhares dos trabalhadores apenas pela televisão, uma vez que as centrais sindicais, sindicatos ou mesmo os partidos ditos de oposição não convocaram nenhuma mobilização efetiva para pressionar a saída do corrupto do poder.
Sem agências bancárias, com investimentos sociais cada vez menores e sem a perspectiva da mudança da política opressora do atual governo, viveremos cada vez mais em cidades sem nada de bom para oferecer, e a dita cidadania vai ficando cada dia mais distante.

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