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Desigualdade: internet inacessível para 36 milhões

O levantamento ainda revela que, entre os usuários, 62% acessam à web somente pelo celular. Muita gente não consegue contratar um plano de internet por conta dos altos preços.

Apesar de ser um direito humano declarado pela ONU (Organização das Nações Unidas), o acesso à internet é inatingível para 36 milhões de pessoas no Brasil. A exclusão digital escancara a desigualdade socioeconômica. O dado é da pesquisa TIC Domicílios de 2022.

A região Sudeste tem o maior número de pessoas sem internet, 42%. Em segundo lugar aparece o Nordeste, com 28% dos casos. Pessoas com 60 anos ou mais e negras são as mais excluídas digitalmente. Também se concentram nas regiões periféricas e mais remotas. Não por coincidência, são indivíduos que estudaram até o ensino fundamental e as classes D e E.

O levantamento ainda revela que, entre os usuários, 62% acessam à web somente pelo celular. Muita gente não consegue contratar um plano de internet por conta dos altos preços.

O número de brasileiros desconectados é preocupante. Muitas atividades e serviços, como o bancário, são disponibilizados pela internet. Os bancos, por exemplo, fecham agências e investem pesado na digitalização, dificultando o acesso e excluindo clientes, sobretudo os mais pobres e os idosos.

Fonte: Bancários Bahia

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