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Estatuto Social da Cassi: um ministro contra os trabalhadores

Vice-presidente, Larissa Couto, em reunião sobre o estatuto da Cassi.

Na última semana foi noticiada a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que suspende os efeitos da liminar concedida pela 47ª Vara Civil do Rio de Janeiro, que barrava a aplicação do novo Estatuto Social da Cassi.

Em novembro do ano passado, o Banco do Brasil realizou uma consulta sobre a proposta do Conselho Deliberativo para a Caixa de Assistência dos funcionários do Banco do Brasil (Cassi), que foi aprovado em meio a controvérsias entre a categoria e entidades representativas. Para além disso, a votação foi realizada sem contabilizar os votos brancos, o que foi contraditório com o estatuto social.

A decisão do STJ também está envolta à um obscurantismo que esconde as articulações do banco para promover uma alteração estatutária na caixa de assistência. Apresentada pelo ministro de plantão, João Otávio de Noronha, que já foi advogado do BB e com nomeação para o cargo de ministro vinculada à um intenso lobby do Banco do Brasil e da Febraban, mesmo com um currículo que não justificava ocupar tal função. Em seu currículo ele coleciona medidas arbitrárias e busca pelos holofotes midiáticos para se promover.

“A decisão do Ministro ignorou o objeto central do pedido de suspensão da votação, que foi a violação do artigo 73 do estatuto, se baseou no debate sobre a situação financeira da Cassi, na mesma linha das entidades que defenderam a proposta, mas ignorou o objeto da ação, que é o descumprimento do estatuto. Lamento que, mais uma vez, o Judiciário age em favor do banco e contra os trabalhadores”, destaca Larissa Couto, vice-presidente do SEEB/VCR.

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