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Ministro de Bolsonaro abusa do machismo e da arrogância, irrita senadores e reunião da CPI acaba em confusão

O clima esquentou na CPI da Covid nesta terça-feira (21) durante o conturbado depoimento do ministro Wagner Rosário, da CGU (Controladoria-Geral da União).

O bolsonarista abusou tanto da arrogância e do machismo que acabou tirando os senadores do sério. Foi chamado de moleque, os ânimos se exaltaram e a confusão se instalou no Senado, interrompendo a reunião da Comissão.

Acuado pela senadora Simone Tebet, que revelou sua cumplicidade com os documentos falsificados associados à negociação da vacina Covaxin, Rosário, afirmou que a parlamentar estava descontrolada e devia reler os documentos sobre o escândalo da Covaxin, o que suscitou reações enérgicas dos senadores.

Foi chamado de machista e moleque. O ministro de Bolsonaro também foi acusado de prevaricação pelo presidente da CPI, Omar Aziz. O depoimento ainda foi marcado por diversos momentos de tensão e bate-boca. Aziz chegou a afirmar que Rosário era “petulante pra caralho”, em áudio vazado.

Para se defender, ao estilo bolsonarista, ele se escudou em respostas agressivas e foi desrespeitoso com os senadores e, em especial, com a senadora Simone Tebet.

“Ele resolveu passar pano, ele abdicou da sua função na CGU ´para fazer uma defesa intransigente e equivocada do Ministério da Saúde e do governo federal”, afirmou a parlamentar. “No momento em que mostramos as suas incongruências ele não suportou e apelou”.

Por seu comportamento, omissões e fortes indícios de prevaricação, a CPI da Covid decidiu mudar o status atribuído ao ministro nas investigações, ele passa de testemunha para investigado.

Também ecoou na CPI as ameaças feitas pelo filho 04 do presidente Bolsonaro, Renan Bolsonaro, que postou um vídeo provocador e preocupante intitulado Alô CPI.

O senador Alexandre Vieira apresentou requerimento pedindo a convocação de Renan, “para que ele possa dar pessoalmente um Alô à CPI e preste esclarecimentos dos seus vínculos com o lobista Marconny Faria e supostas ameaças a parlamentares. A lei vale para todos”.

Fonte: CTB

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