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Retrospectiva 2020 – Segundo Semestre: Atuação do Sindicato

Mesmo em meio à maior crise sanitária dos últimos 100 anos, as instituições financeiras mantiveram as decisões intransigentes e a exploração dos seus funcionários.

Em julho, o Sindicato denunciou as grandes filas formadas pela falta de funcionários no Itaú, que recebeu a folha de pagamento com mais de oito mil servidores da Prefeitura de Vitória da Conquista.

Já em setembro, em trabalho de base, a diretoria constatou que uma agência do Bradesco estava descumprindo o afastamento de trabalhadores do grupo de risco. Uma reunião junto a Gerência Regional do banco foi solicitada para resolver a situação.

No fim de outubro, o Sindicato promoveu um encontro com Marcelo Costa, Superintendente Executivo da Caixa Econômica Federal, para conversar sobre os desafios que as bancárias e bancários estão enfrentando neste momento. Entre os temas pautados no encontro, esteve o regime de trabalho home office, a Covid-19 nas agências, as cobranças de metas, o excesso de trabalho e consequentemente a falta de funcionários.

“O diálogo com os gestores das agências da nossa região é importante para que possamos encaminhar as demandas que a categoria enfrenta no dia a dia e que se revelaram ainda mais desafiadoras durante a pandemia. Ter as portas do diálogo abertas são fundamentais para encontrar soluções. A partir de encontros como estes, em que podemos apresentar as reivindicações da categoria, buscamos conquistar melhorias para bancários e bancárias de forma mais célere e mantendo o canal de diálogo aberto com os gestores”, destacou o presidente Leonardo Viana.

 

Demissões

No segundo semestre deste ano, os bancos descumpriram o compromisso firmado com o movimento sindical de não demitir enquanto durar a pandemia.

O Sindicato realizou, ainda em setembro, um protesto em frente a agência do Santander de Conquista. A manifestação integrou os atos que aconteceram por todo país como parte do Dia de Luta contra as mais de 1.100 demissões promovidas pelo banco neste período de pandemia da Covid-19.

Também em setembro, o Bradesco promoveu duas demissões injustificadas na base do Sindicato. Além dos desligamentos serem sem justa causa, em pelo menos um dos casos houve o agravante do funcionário possuir histórico de adoecimento causado pelo trabalho. Outro problema que ocorreu no Bradesco foi a transformação de agências em unidades de negócio, que impôs a diminuição dos serviços oferecidos ao passo em que mantém a cobrança por metas.

Em outubro, o Sindicato realizou manifestações no Itaú, Santander e Bradesco denunciando as demissões promovidas no âmbito local e nacional, tendo em vista que juntos os bancos já haviam desligado mais de 3.600 trabalhadores no ano.

No BNB as demissões aconteceram por meio do Programa de Incentivo ao Desligamento (PID). Mais uma vez, a gestão do banco colocou em prática a política de redução de quadro de funcionários mesmo com o cenário da pandemia.

A situação das demissões só não é pior graças à atuação do Sindicato. Somente no Bradesco, este ano já foram reintegrados sete bancários e mais um processo está em andamento.

“Não tem justificativa para o banco demitir essa grande quantidade de bancários nos últimos meses. O Sindicato a todo instante tem buscado que todos os direitos da categoria sejam respeitados e também tem cobrado que o banco mude suas posturas. É preciso que o Bradesco valorize quem está na linha de frente do trabalho”, destacou Paulo Barrocas, diretor do SEEB/VCR.

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