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Se a caravana passar

Sem grandes manifestações populares exigindo o fim da corrupção e a saída do presidente da República, seguem nos bastidores as articulações entre os aliados com as contínuas distribuição e benesses, enquanto a oposição não se entende sobre as melhores estratégias para dar seguimento à investigação de denúncia de corrupção. A principal preocupação dos políticos é se manter na impunidade e garantir que nas próximas eleições e as imunidades atuais continuem.
A conta da corrupção vem sendo paga com a total precarização dos serviços públicos de saúde, educação, segurança, além do aumento de impostos que penaliza a todos, ampliando ainda mais o sofrimento da imensa massa de desempregados ou subempregados, que não dispõe de uma renda mínima para atender às necessidades básicas de sobrevivência.
Nestes momentos de dificuldade, além da solidariedade, é necessário retomar o ânimo para enfrentar e superar as adversidades, levando em conta que infelizmente não é a primeira vez que os tais “representantes do povo” só atendem aos seus próprios interesses. Precisamos combater as ideias tão difundidas de que sem corrupção não se faz política e de que as alianças partidárias são negócios para se chegar e se manter no poder.
As lutas dos trabalhadores para conquista de melhores condições de emprego e salário são contínuas, e os direitos, adquiridos com extrema dificuldade, hoje estão sendo dilapidados. Mas não devemos arrefecer nossa disposição. Não devemos apenas observar a caravana passar, precisamos partir para o ataque contra estes políticos inescrupulosos. Temos o direito de acreditar que, com a participação de todos, teremos mais uma chance de construir uma nação com valores sociais, morais e éticos diferente do legado que estamos deixando hoje.

 

Foto: Agência Brasil

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