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SEEB/VCR marca presença no Grito dos Excluídos e Excluídas 2024

Há 30 anos, o movimento é realizado sempre no Dia da Independência do Brasil, para questionar a verdadeira independência do povo brasileiro.

Na manhã deste sábado (7), o Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região participou da manifestação do Grito dos Excluídos e Excluídas, na Avenida Integração, às 10h.

Todos os anos, o ato acontece como uma forma de denunciar as desigualdades sociais históricas causadas pelo sistema capitalista, em um espaço de articulação popular para reivindicar melhores condições de vida e trabalho.

Nesse ano, o tema “Todas as formas de vida importam. Mas quem se importa?”, tratou de alertar sobre a necessidade de preservar o meio ambiente, tendo em vista que as alterações climáticas cada vez mais frequentes prejudicam todos os ecossistemas globais.

Em Vitória da Conquista, o ato protestou contra a violência que atinge mulheres, negros, indígenas, comunidade LGBTQIAPN+, o povo do campo e as pessoas em situação de rua. Também foi levantada a bandeira contra o genocídio palestino e todo o sofrimento dos venezuelanos que vieram para Vitória da Conquista em busca de uma vida mais digna.

Além das questões gerais do grito dos excluídos e excluídas, foram feitas denúncias pela falta de atendimento e de medicamento nos postos de saúde e pela falta de diálogo entre o município e as organizações da sociedade civil para discussão de políticas públicas.

‘’O grito dos excluídos é um ato de resistência da sociedade, principalmente dos povos marginalizados e invisibilizados pela sociedade e pelo poder público. Essa luta já perdura há 30 anos. Em Vitória da Conquista, podemos participar do ato no desfile cívico, em conjunto com diversas organizações dos movimentos sociais, como o Fórum Intersindical e Popular Conquistense, movimentos de estudantes, dos sem-terras, pequenos produtores rurais, sindicatos, setores da igreja católica, como a Cáritas, o Conselho de Leigos, a Comissão Pastoral da Terra, dentre outros. Isso demonstra o quanto o Grito tem ganhado importância ao longo desses anos e se consolida como um contraponto ao modelo de desfile cívico militarizado que exalta setores privilegiados da sociedade enquanto se esquece dos mais necessitados.’’ Afirma Leonardo Viana, presidente do SEEB/VCR.

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