Foram realizados na última semana o Encontro Nacional dos Funcionários dos Bancos Privados, em São Paulo. As reuniões se encerraram na quarta-feira (27), e as Comissões de Organização dos Empregados (COEs) do Bradesco, Itaú, Santander e HSBC definiram as principais reivindicações específicas a serem levadas à gestão de cada banco.
Representando a base territorial do SEEB/VCR, os diretores Alberto Rocha (Bradesco), Sarah Sodré (HSBC) e Sócrathis Aguiar (Itaú), estiveram presentes. Foi almejada, durante os encontros, a possibilidade de uma mesa de negociação paralela, independente da mesa da Febraban. São formas de negociação que já existem em bancos públicos como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica, que vêm conseguindo avanços importantes para os bancários destas instituições, como questões ligadas ao ponto, plano de saúde, planos de cargos e salários, entre outras pautas de interesse da categoria.
Os bancários do Bradesco discutiram um novo modelo para o banco atender melhor o trabalhador e o cliente, além de pensar a instituição como holding, para que os trabalhadores do ramo financeiro também sejam contemplados nas negociações dos bancários. Já os funcionários do Itaú discutiram segurança, emprego e remuneração, plano de saúde e condições de trabalho. Em relação ao HSBC, o destaque ficou por conta da venda do banco para instituições financeiras, com a temática “Garantia de Emprego e Salário”.
Para o presidente do Sindicato e bancário do Bradesco, Paulo Barrocas, estes encontros são imprescindíveis para que haja êxito nas negociações. “Estas reuniões servem para pressionar as instituições para que também realizem mesas de negociações específicas , como acontece nos bancos públicos, a fim de maiores conquistas relativas”, afirma.