Hoje (25), o presidente do Sindicato dos Bancários de Conquista e Região, Paulo Barrocas e as diretoras Larissa Couto e Sarah Sodré, estiveram com o atual superintendente regional do Banco do Brasil, Eliézio Vasconcelos, para apresentar as pautas de reclamação dos funcionários do banco.
As pautas apresentadas questionam a redução de quadros, especialmente após o Plano de Aposentaria Incentivada (PAI), a seleção de clientes nas portas dos bancos, a falta de transparência nos processos seletivos para cargos comissionados, ameaças de anotação na GDP, o assédio moral utilizando a comissão como argumento para não participar do movimento grevista e as questões estruturais da agência de Cândido Sales.
Em visita à agência de Cândido Sales, diretores do SEEB/VCR constataram a péssima infraestrutura do local. A agência não possui espaço físico suficiente e bancários dividem o pouco espaço com impressoras e arquivos que dificultam a locomoção. Outra questão problemática é a falta de acessibilidade. Os caixas estão dispostos no primeiro andar, e por não haver elevador, clientes com dificuldades de locomoção ficam impossibilitados de ter acesso aos serviços que ali estão alocados. Além disso, os clientes não têm banheiros nem bebedouros disponíveis.
O superintendente informou que os serviços da empresa Carro-Oficina já foram contratados para a reforma da agência. O Sindicato reconhece que essas não são condições de trabalho adequadas, bem como não possibilita total acesso aos serviços para a sociedade. Sendo assim, o SEEB/VCR acompanhará o processo de reforma para que as necessidades dos bancários e da população sejam atendidas.
A respeito das vagas oriundas do PAI, o Sindicato verificou que ainda existem vagas ociosas. Esta é uma pauta da Campanha Nacional e o Sindicato está acompanhando a situação até que todas as vagas sejam preenchidas.
Sobre a Campanha e as mobilizações para uma possível greve, debateu-se acerca dos casos de assédio moral e posturas antissindicais que aconteceram no ano passado. Ao expor que o banco foi notificado pelo Ministério Público do Trabalho, o Sindicato conta com a garantia do direito constitucional do trabalhador de fazer greve.
A diretora de Cultura e Formação Sindical, Larissa Couto, pontua que este diálogo com a superintendência é importante pra solucionar problemas que dizem respeito à questões regionais. “Essa reunião é um compromisso da nossa diretoria com os bancários da base por se tratar de temas específicos e regionais que muitas vezes não chegam ao conhecimento do superintendente por diversos motivos. Somos interlocutores de tais assuntos para também cobrar dos responsáveis esclarecimentos às reivindicações dos funcionários.”, conclui.