Mesmo lucrando mais de R$ 12 bilhões de reais entre janeiro e setembro deste ano, o Bradesco vem aprofundando a política de demissão de funcionários e precarização do atendimento.
No último mês, por exemplo, três funcionários foram desligados na agência Bradesco/Iguaí, sendo que um atuava no PAA/Nova Canaã. A diretoria está buscando o cancelamento das demissões por considerar que elas são irregulares, tendo em vista que os trabalhadores são acometidos por doenças ocupacionais.
Durante o trabalho de base promovido pelo Sindicato, foi constatado que os cortes afetaram o funcionamento da agência, gerando acúmulo de trabalho para os demais funcionários em razão da alta demanda da região.
Vale destacar que o banco está quebrando, mais uma vez, o compromisso firmado com o Comando Nacional dos Bancários de não demitir durante a pandemia da Covid-19.
“Durante visita de rotina à agência do Bradesco de Iguaí, pudemos constatar que o que já era ruim ficou ainda pior. A agência sempre teve uma alta demanda de atendimento e com o desligamento de dois funcionários, e de um do PAA de Nova Canaã, a sobrecarga de trabalho dobrou e o tempo de espera por atendimento aumentou muito, prejudicando trabalhadores e clientes. É preciso que o banco reveja essa posição e recomponha o quadro da agência para que o atendimento e as condições de trabalho sejam normalizadas”, considera Leonardo Viana, presidente do SEEB/VCR.