O Itaú apresentou uma nova proposta de reajuste para a Complementar nos Resultados (PCR), referente ao período de 2015 e 2016, que ajusta o valor deste ano com o índice do INPC, de 9,88%. O valor da PCR, que deverá ser discutido e deliberado em assembleias por todo o país, será de R$ 2.285,00, na primeira faixa, e R$2.395,00 na segunda faixa. Para o próximo ano, o reajuste será igual ao conquistado pela Campanha Nacional 2016.
Durante as negociações também foram discutidas as melhorias no auxílio educação de 5.500 bolsas, sendo 5 mil destinadas a bancários e 500 para trabalhadores não bancários da holding. Em 2016, o valor será reajustado em 14,1%, correspondente a R$ 365,00. Para 2017, passa a valer R$390,00, o que representa um valor de 7%.
O benefício, que foi conquistado em 2003, tem sido reajustado anualmente, e o valor é distribuído de forma linear para todos os funcionários do Itaú. Ele é calculado pela variação do Retorno sobre o Patrimônio Liquido (ROE) médio recorrente anualizado e é divulgado no balanço patrimonial consolidado do Itaú Unibanco ao término de cada ano fiscal.
Para o bancário do Itaú e diretor de Aposentados e Assuntos Previdenciários do SEEB/VCR, Sócrathis Aguiar, é preciso que a categoria avalie e delibere sobre a nova proposta na próxima quinta-feira (29). “Apesar do índice proposto para o reajuste da PCR ser menor que o do acordo coletivo, houve um pequeno avanço na negociação ao atrelar o reajuste da PCR ao índice do reajuste salarial no acordo coletivo. Este é um benefício exclusivo do Itaú, que complementa a PLR. O Itaú é o banco mais lucrativo do país, e isso se deve à dedicação dos seus funcionários. Por isso, é importante que cada um avalie a proposta e participe da assembleia para dar seu voto”, afirma.
A assembleia está marcada para as 17h, em primeira convocação, e 18h, em segunda convocação, na sede do Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região – Rua Dois de Julho, 122, Centro.
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