Na manhã desta quarta-feira (15), o Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região (SEEB/VCR) realizou uma manifestação na agência 079, da Caixa Econômica Federal (CEF) do centro de Vitória da Conquista. O ato teve como objetivo relembrar a história da instituição que completa 164 anos como banco público, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do país.
Durante este período, investimentos foram realizados nas mais diversas áreas. A instituição é o principal responsável pela operacionalização dos programas sociais do Governo Federal e, durante os nove primeiros meses de 2024, pagou R$ 310,5 bilhões em benefícios sociais. Foram atendidas 22,3 milhões de famílias pelo Bolsa Família, com o pagamento de R$ 121,8 bi no período; R$ 115 bi com benefícios do INSS, R$ 40,1 bi de Seguro Desemprego; R$ 24,5 bi de Abono Salarial e R$ 9,1 bi de outros benefícios. E ainda tem o FGTS, o abono salarial, o Pé-de-Meia, a gestão das Loterias, do Minha Casa, Minha Vida, e de tantos outros programas de benefícios sociais do governo. Além disso, em julho de 2024, a Caixa era a responsável por 70% dos financiamentos imobiliários do país.
Mesmo com tamanha importância para o país e para o povo brasileiro, entre 2017 e 2022, a Caixa passou por pelo menos cinco anos de sucateamento e mudança de perfil, com a venda dos segmentos mais lucrativos para a iniciativa privada. Além disso, apesar da dedicação e empenho das bancárias e bancários, entre final de 2014 e setembro de 2024, houve uma redução de 18% do quadro de pessoal da Caixa. Nestes mesmos 10 anos, a Caixa teve um aumento de 75 milhões de clientes, representando um aumento de 96%. Com isso, o número de clientes por empregado cresceu 137% (772 em 2014 para 1.832 em setembro de 2024).
Leonardo Viana, presidente do SEEB/VCR, declara que: ”Nesses 164 anos de existência da Caixa, é preciso reforçar a importância da intuição para o desenvolvimento do nosso país e combater qualquer política de ataque ao banco. É fundamental defender a Caixa como patrimônio publico e criar mecanismos para fortalecer ainda mais o papel social do banco, com mais contratações para resolver o problema do aumento da demanda por atendimento e da sobrecarga de trabalho para as bancárias e bancários, que causa adoecimento físico e mental devido ao acúmulo de função e a pressão por metas.”