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Sindicato realiza atividades no Dia da Mulher

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O Dia Internacional da Mulher foi marcado por atividades realizadas na sede do Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região. Na última terça-feira (08), as bancárias da base do SEEB/VCR tiveram a oportunidade de discutir o papel social da mulher e a jornada tripla, a que muitas estão submetidas em seu cotidiano.
A palestra da advogada e professora Luciana Santos Silva teve como tema “Mulher: uma construção social”. Foi abordado o lugar ocupado pela mulher na sociedade atual, a naturalização da inferiorização do que diz respeito ao feminino e também as formas de violência a que todas estão expostas.
Para a bancária Juliana Higon, é importante que haja este espaço para a interação, além da troca de ideias e experiências. “Numa sociedade historicamente machista, a mulher vem conquistando seu espaço. Há uma luta constante contra a violência doméstica e as desigualdades salariais. A mulher enfrenta com muita coragem e determinação as jornadas triplas de trabalho, sem comprometer sua capacidade produtiva. O próximo passo desta caminhada é ampliar a representatividade feminina no cenário político. O Sindicato está de parabéns por promover um debate como o desta noite”, afirma.
As bancárias contaram com o serviço de maquiagem e design de unhas, além dos sorteios de brindes oferecidos pelos parceiros do SEEB/VCR. Para a animar o coquetel, a cantora conquistense Marlua tocou um repertório com muita música popular brasileira.
De acordo com a diretora Representante na Federação, Sarah Sodré, a mulher precisa reconhecer o seu poder e lutar por espaço na sociedade. “Vivemos em uma época em que as mulheres estão conquistando maior visibilidade em relação ao papel que exercem, que vai muito além das tarefas domésticas e dos cuidados com a família. Hoje estamos ocupando postos de trabalho, o meio acadêmico, e a sociedade só evolui com isso. Não queremos tomar o lugar dos homens, queremos apenas a equidade nos espaços que antes eram considerados apenas masculinos e o fim da violência motivada por questões de gênero”, conclui a diretora.

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