Nesta quinta-feira (15), o Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região realizou a primeira etapa do Ciclo de Debates que teve como tema a Previdência. Em seu primeiro pronunciamento Temer anunciou que a reforma da previdência seria um dos carros chefe da sua proposta de ajuste fiscal. Tal reforma prevê maiores dificuldade de acesso e elevação do tempo para obtenção do benefício previdenciário.
Para Maria de Fatima Guerra, representante do Dieese que mediou o debate, a saída para os trabalhadores é a mobilização e a busca por conhecimento “A questão do défcit previdenciário é questionável e os trabalhadores precisam saber disso. Na constituição de 88 a previdência foi colocada no tripé da seguridade social, ao lado da saúde e da assistência social. Ao fazer isso o legislador constituinte criou um conjunto de fonte própria de financiamento que deveria está sendo aplicado na previdência. Só que isso não aconteceu ao longo dos anos, porque através de um monte de mecanismo legais foram cirando leis e forma de desvincular os recursos próprios da previdência para outros fins. Mas se você olha os preceitos constitucionais, o orçamento da previdência é e sempre foi superavitário, se você levar em conta o que está na constituição e nunca foi aplicada”.
Para os bancários esse é um momento de compreender os ataques que estão sendo orquestrados pelo governo. “O Brasil está vivendo essa crise econômica. Precisa fazer algo sobre essa situação da previdência, mas não pode vir a prejudicar os brasileiros. Essa iniciativa do sindicato é muito importante para entender esse momento”, aponta Carlos Alberto Placha, funcionário do BNB.
O Ciclo de Debate tem como objetivo dialogar com a categoria sobre os ataques aos direitos trabalhistas.Na próxima etapa o sindicato irá discutir a flexibilização da CLT e os ataques aos direitos conquistados historicamente pelos trabalhadores.
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