A 18ª Conferência Nacional dos Bancários não apresentou muitas novidades. Além das palestras e da tentativa de demonstrar que os governos Lula e Dilma não são culpados pela crise política e econômica que o país atravessa, foram abordadas estratégias de luta contra a retirada de direitos dos trabalhadores, que já vinham sendo propostas e devem ser aprofundadas com a permanência de Michel Temer no poder.
Nas discussões sobre a Campanha Salarial, mais uma vez a maioria dos participantes ligados à corrente Articulação da CUT conseguiram aprovar um índice rebaixado para o reajuste e a manutenção da PLR da forma como tem sido paga, prejudicando a maioria dos bancários. Tudo isso apesar dos protestos da nossa delegação e de outras que discordavam da condução das votações.
Na Conferência, foi avaliada a necessidade de construir uma greve geral contra as medidas que estão em andamento no Congresso, que trarão imensos prejuízos para a população mais pobre. A proposta deveria ter sido discutida e deliberada desde o início dos ataques, desde o governo anterior.
A greve ainda é uma das principais formas de mobilização dos trabalhadores para impedir que retrocessos aconteçam. A Conferência é fundamental para que os bancários continuem agindo como categoria organizada nacionalmente e mantenham seu histórico de luta, resistindo aos ataques dos banqueiros e dos governos.
A Campanha Salarial aposta no poder de mobilização da categoria e na participação de cada bancário na conquista das reivindicações. A consciência do trabalhador sobre sua força, independente do partido político que esteja governando, será fundamental para nossa vitória, pois, só a luta nos garante.
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