A dedicação à atividade física traz inúmeros benefícios e, muitas vezes, supera a expectativa do atleta. Este é o caso do bancário Clóvis Santana, que trabalha no Banco do Brasil há quatro anos e, sete anos atrás, buscou o Jiu-Jitsu como forma de deixar o sedentarismo. “Buscava perder peso, pois pesava 125kg. Com um ano e meio de treino, musculação e reeducação alimentar, consegui perder 40kg”, afirma.
Contudo o resultado físico não foi o único saldo positivo da prática da “arte suave”. Segundo o funcionário do BB, a atividade também proporcionou melhorias em sua qualidade de vida, saúde, autoestima, autocontrole e, principalmente, respeito ao próximo.
Por anos, o Jiu-Jitsu foi atrelado à figura da violência, mas Clóvis afirma que a discriminação com o esporte quase não existe hoje. “Esse preconceito já diminuiu bastante, principalmente depois do MMA que disseminou a arte suave em nível mundial. Quem conhece a arte mais de perto percebe que ocorre justamente o contrário, pois a disciplina é sempre presente no Jiu-Jitsu, imprescindível, eu diria”, considera.
E justamente atrelando disciplina e determinação, o bancário vem participando de diversas competições, como o Campeonato Brasileiro, o Campeonato Baiano e até mesmo desafio de lutas casadas. “Cotidianamente faço dois tipos de treino por dia, um de Jiu-Jitsu, treinando as técnicas, e um funcional, em que trabalho condicionamento físico. Mas quando as competições se aproximam os treinos técnicos podem acontecer até duas vezes ao dia. É uma superação constante, pois os atletas estão mais bem preparados fisicamente e tecnicamente. Porém, o mais importante pra mim é a superação pessoal”, salienta.
Para Clóvis o treino regular do Jiu-Jitsu também influencia positivamente para extravasar o estresse do serviço bancário. “Recomendo aos colegas, inclusive as mulheres, que façam uma aula experimental e conversem com quem já treina, para terem ideia dos benefícios que, além da parte física e mental, servem também como defesa pessoal”, conclui.
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