Os tempos têm sido difíceis para os trabalhadores brasileiros. Acossados de todos os lados por aqueles que se elegeram com a propaganda de construir um país melhor, a classe trabalhadora luta para sobreviver diante das reformas impostas pelo governo.
A compra de votos e a corrupção escancararam a forma de governo baseada nas relações imorais explicitas, dando a impressão que tudo está perdido. Se hoje a história parece apontar para um caminho sombrio pelo abuso do poder “concedido” pelo voto popular e golpeado com a coordenação das grandes corporações nacionais e internacionais, vale a pena lembrar que tudo pode mudar.
Temos que superar a desconfiança da nossa força como modificador do sistema estabelecido. A nossa história mostra que sempre que o cenário parece desolador, conseguimos encontrar caminhos que nos levam à superação.
Este ano, o nosso contrato coletivo de trabalho volta a ser discutido com os patrões, já com as novas regras da reforma trabalhista e da terceirização estabelecidas.
Além disso, as eleições gerais devem ser um momento de discussão sobre o que é a política e sua função. Desde já, precisamos iniciar o processo de organização, mobilização e disposição para esta batalha, trazendo de volta a perspectiva de um dia sobrevivermos com dignidade.