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Trabalhadores unidos e organizados contra a retirada de direitos

Neste 1º de Maio, uma data tão significativa para os trabalhadores, o Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região convoca toda a categoria à reflexão e à mobilização.

O Dia Internacional dos Trabalhadores é celebrado em todo o mundo desde a greve histórica na cidade de Chicago (EUA), em 1886. A mobilização tinha como objetivo conquistar condições melhores de trabalho, principalmente a redução da jornada diária, de 17 para oito horas trabalhadas. Já no Brasil, só em 1925 o 1º de Maio foi declarado como feriado no país, após a intensificação das lutas da classe trabalhadora.

Hoje, as comemorações acontecem não apenas para celebrar os direitos conquistados até aqui, mas, principalmente, como um meio de fortalecer as mobilizações e destacar a importância da organização da luta para conseguir sobreviver trabalhando com dignidade e respeito.

Temos vivido um cenário de ataques recorrentes do governo, principalmente contra a classe trabalhadora. O desemprego está cada vez maior, atinge hoje mais de 13 milhões de pessoas e chega a 28 milhões contando os que sobrevivem de subempregos. Já os que estão empregados, perderam direitos com a reforma trabalhista e podem nunca chegar a se aposentar caso a reforma da Previdência seja aprovada nos moldes em que foi enviada ao Congresso.

O enfraquecimento das empresas públicas, para entregá-las ao capital privado, também é uma realidade. A interferência negativa do governo na Petrobrás, no Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, que reduziu o valor das ações destas estatais altamente lucrativas, faz parte da política privatizante que pretende acabar com entregar o patrimônio público para a exploração privada, incluindo as áreas da educação e da saúde. Não podemos esquecer que essas instituições são fundamentais para a implementação das políticas de desenvolvimento econômico e social do país.

No combate às organizações dos trabalhadores, o governo editou a Medida Provisória 873, em 1º de março, mudando as regras para o pagamento das mensalidades aos sindicatos e dificultando a mobilização popular na defesa e na garantia dos direitos adquiridos. É o governo dos empresários atuando para aumentar a lucratividade das empresas à custa da exploração do trabalhador.

Vale lembrar que foi por meio de muita luta e da organização sindical que alcançamos benefícios como jornada de 6h diárias, pagamento da PLR, ticket alimentação, auxílio creche, entre tantas outras conquistas frutos da luta da categoria nas Campanhas Salariais e greves nacionais.

Em todo o mundo o avanço da extrema-direita, que representa as grandes corporações empresariais, exige, cada vez mais, a organização, a mobilização e a participação de todos para a construção de um país igualitário e com justiça social.

 

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