Sindicato dos Bancários Sindicato dos Bancários
Fechamento de agências e falta de estrutura provocam superlotação e desrespeito a clientes e trabalhadores
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Uma cena revoltante e totalmente previsível tomou conta da manhã desta sexta-feira (7), na agência Bradesco 270, no centro de Vitória da Conquista. Clientes, maioria idosos e pessoas com deficiência, enfrentaram longas filas e aglomeração para conseguir realizar saques e outros atendimentos no caixa eletrônico.
Nos últimos anos, o Bradesco vem promovendo um verdadeiro desmonte na sua rede de atendimento. Só no último ano, o banco fechou 342 agências e mais de mil postos de atendimento em todo o país. Na região de Vitória da Conquista, as unidades de Anagé, Bom Jesus da Serra, Nova Canaã, Potiraguá, Rio de Contas, Tanhaçu e Tremedal já foram encerradas.
Na própria cidade de Conquista, as agências Barão do Rio Branco, antigo Baneb e do Shopping Boulevard também deixaram de funcionar, sobrecarregando as poucas que restaram. Essa política de demissões, fechamento de unidades e elitização do atendimento é a principal responsável pelo caos que se repete diariamente nas agências.
O Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região (SEEB/VCR), já havia alertado que o prédio não possuía estrutura para receber tantos clientes desde o anúncio do encerramento das atividades nas diversas unidades. Agora, os clientes, bancárias e bancários colhem o resultado dessa decisão arbitrária e gananciosa. A superlotação aumenta a sobrecarga, pressão e condições de trabalho precárias para seus funcionários. “O que vimos hoje é consequência direta da política de corte de custos e fechamento de agências que o Bradesco vem adotando em todo o país. O banco prioriza o lucro bilionário e ignora o impacto que isso tem na vida das pessoas. Clientes passam horas em filas, e os trabalhadores enfrentam condições desumanas de trabalho. O papel do Sindicato é denunciar esses abusos e lutar para reverter os efeitos nefastos dessa reestruturação”, destaca Sarah Sodré, vice-presidente do SEEB/VCR.
O lucro bilionário do Bradesco não deve crescer à custa do adoecimento da categoria e do sofrimento dos clientes!
