No segundo trimestre de 2022, o Banco do Brasil bateu recorde ao registrar um lucro líquido ajustado de R$ 7,8 bilhões, segundo informações divulgadas na última quarta (10). O resultado representa um aumento de 18% em relação ao primeiro trimestre e 54,8% em um ano, ficando R$ 1,450 bi acima da projeção de analistas.
Somente as receitas de prestação de serviços somaram R$ 7,8 bilhões, aumento de 4,3% na comparação com o trimestre anterior e de 9,1% em 12 meses.
O desempenho extraordinário do BB é fruto da exploração de bancários e clientes. As condições de atendimento e de trabalho vêm sendo cotidianamente precarizadas nos últimos anos, por meio de seguidas “reestruturações”, fechamento de agências e de postos de trabalho, além dos programas de demissões.
Na terça-feira (9), um dia antes de tornar público o desempenho excepcional, em reunião com a Comissão Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), a direção do banco não só se negou a avançar nas discussões sobre Saúde e Condições de Trabalho, mas, também, ameaçou remover duas cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho: a que trata sobre a complementação do auxílio doença e a que garante tempo de descanso para quem desempenha função com digitação. Um absurdo!
Os números provam que o BB tem condições de atender às justas demandas da categoria, proporcionando uma remuneração adequada, uma PLR maior, o fim da sobrecarga de trabalho e das metas abusivas. Por isso a mobilização de todos os bancários e bancárias é fundamental para a correlação de forças nesta Campanha Nacional.
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