Com a entrega da minuta de reivindicações para os representantes dos bancos nesta quarta-feira (13), é hora de intensificar a participação de todos os trabalhadores na dura batalha que teremos para garantir a renovação dos direitos conquistados durante muitos anos de luta.
Após as deliberações ocorridas nos encontros da categoria que avaliaram a conjuntura nacional e as prioridades dos trabalhadores para as negociações, agora é o momento de entrarmos em campo para defender nossos interesses.
A grande preocupação da maioria dos participantes dos encontros tem sido com a postura da Federação Nacional dos Bancos (FENABAN), que, com a entrada em vigor da reforma trabalhista, abre possibilidades de flexibilização e precarização das condições de trabalho já pactuadas.
Para contrapor as ameaças dos banqueiros e o desemprego crescente no setor, a categoria já demonstra a percepção de que somente com uma participação intensa em todas as fases da negociação poderá obter algumas vitórias. Na pesquisa nacional, a disposição de participar de uma greve, caso as negociações não atendam positivamente as expectativas, corresponde cerca de 60% dos que responderam o questionário. O entendimento da categoria demonstra que apenas conjuntamente poderemos enfrentar a ganância dos bancos.
Enquanto Michel Temer vende os últimos poços de petróleo do pré-sal, a Polícia Federal aponta mais provas contra sua filha que teve o apartamento reformado com dinheiro de propina. Não poderemos esperar que apenas as eleições futuras resolvam todos os nossos problemas. Nosso Acordo Coletivo de Trabalho vence em 31 de agosto e a nossa disposição de unificar e de participar das lutas é que definirá o nosso futuro.
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