A situação do HSBC no Brasil vem recebendo atenção do SEEB/VCR há algum tempo. Após a participação da diretora Sarah Sodré como representante do Sindicato pelo banco britânico no Encontro Nacional dos Funcionários dos Bancos Privados, em São Paulo, e as definições das principais reivindicações específicas a serem levadas à gestão dos bancos, a diretoria se reuniu com os bancários da unidade de Vitória da Conquista para avaliação do que foi debatido em âmbito nacional, principalmente sobre “Garantia de Emprego e Salário”.
Com o comunicado oficial do banco sobre o encerramento das suas atividades no país, feito na última terça-feira (09), o HSBC anunciou que até 31 de dezembro de 2016 estará fora do mercado financeiro brasileiro, mantendo apenas uma “participação modesta” para atender a grandes clientes corporativos. A notícia, por sua vez, veio acompanhada por diversas preocupações para clientes e, especialmente, trabalhadores da instituição.
Ontem (10), depois de uma reunião entre a Contraf, as federações, sindicatos e a direção do banco, os representantes do HSBC na reunião, Marino Rodília, diretor de relações trabalhistas, e Juliano Marcílio, diretor de RH, informaram que os anúncios feitos pelo presidente mundial do banco, Stuart Gulliver, foram mal compreendidos e distorcidos, que não haverá demissão em massa de bancários no Brasil. O HSBC se comprometeu, inclusive, a fazer reuniões a cada quinze dias com a Contraf para informar como anda o processo de venda do banco.
“Não há propriamente o que ser feito quanto à venda do HSBC, mas, juntamente a outras entidades representativas dos trabalhadores, estamos empenhando nossas forças em prol da manutenção dos empregos que existem no banco. Numa transação como esta, não faz sentido que nós, trabalhadores, sejamos penalizados”, reafirma a diretora Representante na Federação BA/SE e bancária do HSBC, Sarah Sodré.
Bancos como Bradesco, Santander e Itaú já manifestaram interesse na compra do HSBC. Porém, até então, não há informações oficiais sobre as negociações. O SEEB/VCR está acompanhando todo o processo de maneira responsável e priorizando a defesa dos postos de empregos dos bancários.