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PIB caiu 3,5% em todos os estados do Brasil em 2015

Foto: Agência Brasil

De acordo com os dados das Contas Regionais, todos os estados brasileiros registraram queda no Produto Interno Bruto (PIB) em 2015 ante 2014. De acordo com as informações divulgadas nesta quinta-feira (16/11) pelo IBGE, foi a primeira vez que o PIB registra uma queda geral em um mesmo ano desde o início da série histórica das contas regionais, iniciada em 2002.

O PIB de São Paulo, que respondeu por 32,4% do total do País, recuou 4,1%, acima da média nacional, que ficou em 3,5%, conforme dado definitivo divulgado semana passada pelo IBGE. Em 2014, São Paulo respondeu por fatia um pouco maior (32,4%) do PIB total, mas, desde o início da série histórica, a perda é de 2,5 ponto porcentual. Em 2002, São Paulo respondia por 34,9% do PIB brasileiro.

Outros Estados com grande peso no PIB também foram destaque de queda. O PIB de Minas Gerais recuou 4,3% em 2015 ante 2014. O PIB do Rio de Janeiro encolheu menos do que a média nacional, com recuo de 2,8%. Juntos, São Paulo, Minas, Rio, Rio Grande do Sul e Paraná responderam por 64,7% do PIB nacional.

O pior desempenho regional ficou com o Amapá, que viu seu PIB tombar 5,5% em 2015. O melhor desempenho ficou com o Mato Grosso do Sul, cujo PIB encolheu apenas 0,3%. Logo em seguida veio Roraima, com perda também de 0,3%.

O PIB do Brasil em 2015 foi de R$ 5,996 trilhões, como informado na semana passada. São Paulo somou R$ 1,940 trilhão, seguido por Rio de Janeiro (R$ 659 bilhões), Minas Gerais (R$ 519 bilhões) e Rio Grande do Sul (R$ 382 bilhões).

Os três Estados com menor atividade econômica foram Roraima (R$ 10,354 bilhões), Acre (R$ 13,622 bilhões) e Amapá (R$ 13,861 bilhões).

No PIB nacional, a indústria encolheu 5,8%, enquanto o PIB de serviços caiu 2,7% e a agropecuária avançou 3,3%, na contramão. “Se tem uma queda no comércio e na construção nessa magnitude, claro que os Estados que vinham crescendo apoiados nessas atividades, vão se ressentir”, disse Frederico Cunha, gerente de Contas Regionais do IBGE.

Fonte: FEEB-BaSe

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