Depois de alterar de forma unilateral o plano de saúde dos funcionários e dependentes, que passou do Bradesco Saúde para o SulAmérica, o Santander agora anuncia um reajuste que chega a 20%. O aumento é infinitamente maior do que a inflação acumulada neste ano, em 2,21%. O salário também não acompanha.
Não é a primeira vez que o banco rompe o acordo de trabalho e surpreende os funcionários com aumentos e mudanças arbitrárias no plano de saúde. Em novembro de 2013, aplicou reajuste de 30% nas mensalidades e implementou a cobrança por faixa etária.
No ano seguinte, anunciou mais um reajuste, de cerca de 20%, e reduziu de 24 para 21 anos a permanência do filho no convênio médico. Em 2015 e 2016, mais dois aumentos. Para completar, neste ano, rescindiu o contrato com o Bradesco Saúde e passou para o SulAmérica, sem qualquer discussão.
Mudança para pior. A coparticipação saiu de 20% para 25% nas consultas, exames e terapias. A partir da sexta consulta pula para 30%. A cobertura básica é inferior. Os usuários têm dificuldade de encontrar profissionais que atendam o convênio e muitos tiveram de parar o tratamento médico. Na Bahia, graças à atuação do Sindicato, algumas conquistas foram asseguradas, como a melhora da rede de credenciamento. Mas, ainda longe do ideal.
Fonte: SEEB-Bahia