É o que alerta o advogado e especialista em Direito Público e Previdência Pública Ludimar Rafanhin, ao alertar sobre ameaça real, seja com Temer ou Bolsonaro, de fim da aposentadoria.
“Temos hoje o candidato Bolsonaro defendendo a retirada de direitos dos trabalhadores. A bancada do partido dele é uma das maiores”, completou.
Rafanhin lembrou que “o próprio Temer já disse que fará conversas logo após o fim das eleições para aprovar a Reforma da Previdência. E, com a pressa que ele está, pode ser votada na surdina a pior versão da Reforma da Previdência, sem as alterações conseguidas com a luta de sindicatos, por exemplo”.
Ele destaca que o caminho, quando se fala em reforma, é pensar em meios para ampliar o “financiamento e não em retirar direitos dos trabalhadores. E, sendo aprovada a Reforma, teremos 65 anos como idade para aposentadoria, a exigência de 49 anos de contribuição para se aposentar na integralidade, obrigar trabalhadores rurais a fazerem contribuição previdenciária mensal, o que não acontece hoje. Enfim, serão inúmeros retrocessos de muitas lutas que foram feitas para que o trabalhador não seja quem tenha que ser prejudicado para resolver as contas públicas”.
Fonte: Jornal CTB – Com informações do Brasil de Fato