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Bancários participam das manifestações nacionais

Categoria foi às ruas contra as privatizações, as reformas trabalhista e da Previdência, e em defesa da Educação.

Trabalhadores de todo o país têm enfrentado dias difíceis e os bancários temem, cada dia mais, a extinção dos seus empregos. O cenário atual, permeado por ataques recorrentes aos direitos trabalhistas, requer organização e luta da categoria bancária.

A investida mais recente do governo contra a classe trabalhadora foi a Medida Provisória 881, considerada uma “minirreforma trabalhista”. Já aprovada no Congresso Nacional, a MP aguarda sanção presidencial para entrar em vigor. Um dos seus pontos polêmicos é o fim das restrições de trabalho aos domingos e feriados, previstas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Para beneficiar o setor financeiro, as agências bancárias foram autorizadas a funcionar aos sábados, aumentando ainda mais a exploração dos trabalhadores.

Além da MP 881, a reforma da Previdência representa outra afronta à classe trabalhadora. Seguindo para votação no Senado esta semana, a proposta endurece as regras para aposentadoria, reduz o acesso e o valor dos benefícios previdenciários e afeta diretamente a camada mais pobre da população. Enquanto isso, bancos e grandes empresários permanecem em dívida com a Previdência.

Diante das ações nefastas do governo, trabalhadores, estudantes e representantes de movimentos sociais se mobilizaram e foram às ruas no dia 14 de junho, somando forças à Greve Geral contra a reforma da Previdência e os cortes na Educação. No dia 13 de agosto, manifestações foram realizadas em todo o país, mais uma vez, contra a reforma previdenciária e em defesa da educação pública.

“A classe bancária vem sofrendo duros golpes através das reformas, das ameaças de privatizações dos bancos públicos e também com a era digital, que ameaça nossos empregos. Portanto, é muito importante que nós estejamos engajados nos diversos movimentos reivindicatórios que buscam manter os mínimos direitos já conquistados. Mesmo com o cenário adverso, mostramos que somos capazes de nos organizar como categoria”, destaca a vice-presidente do Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região, Larissa Couto.

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