O governo Bolsonaro se mostra incapaz de superar qualquer crise e o brasileiro paga a conta. O desemprego não para de crescer. No primeiro trimestre do ano, o número de pessoas sem ocupação cresceu em 1,2 milhão. Vale lembrar que a crise causada pelo coronavírus chegou ao país no meado de março. Portanto, o número pouco tem a ver com o atual cenário.
O Brasil fechou março com 12,850 milhões de pessoas desempregadas, segundo aponta dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios). A taxa saiu de 11%, em dezembro, para 12,2%, em março.
O índice só não foi pior porque milhares de pessoas desistiram de procurar trabalho no período. Sem trabalho com carteira assinada, a informalidade cresce a cada nova pesquisa e 36,8 milhões de pessoas passaram para o grupo dos informais. Taxa média de 40% da força de trabalho.
O índice de pessoas que gostariam de trabalhar mais, as chamadas subutilizadas, também apresentou elevação, saindo de 23%, em dezembro, para 24,4%, em março. Em números são 27,620 milhões. Já os desalentados – pessoas que desistiram de procurar emprego – somam 4,770 milhões.
Fonte: SBBA.