O número de casos da covid-19 no Brasil chegou a 2.610.102 nesta quinta-feira (30), com mais de 56 mil novos infectados e 1.124 mortos nas 24h entre quarta (29) e quinta (30). No mesmo dia, a ONU fez um alerta sobre os riscos da abertura econômica sem o controle da pandemia.
Em entrevista coletiva, a secretária-executiva da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), Alicia Bárcena, afirmou que não se pode tratar do assunto “sem que a curva de contágio esteja controlada”.
Segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, desde a quarta-feira (30) foram registrados 56.837 novos infectados no Brasil. Além disso, de acordo com dados do Imperial College de Londres, as contaminações estão em ritmo acelerado no país há 14 semanas. Na entrevista, os representantes da ONU apresentaram um relatório que destaca a necessidade de controle antes de qualquer retorno à normalidade.
O Conass informou também que o número de óbitos por causa da doença no Brasil chegou a 91.263. Nas 24 horas entre quarta (29) e quinta-feira (30), foram confirmadas 1.129 mortes. A taxa de letalidade nacional é de 3,5%.
O estado que mais registra números absolutos de casos e mortes é São Paulo, que ultrapassou a marca de 500 mil infectados e tem 22.710 mortes. O Ceará é o segundo com mais infectados (171.468) e está em terceiro em óbitos (7.661). Rio de Janeiro aparece em terceiro nos dados absolutos de infecções (163.642), mas tem a maior taxa de letalidade do país e contabiliza mais de 13 mil casos fatais.
OMS alerta para efeitos a longo prazo
Nesta quinta-feira (30), o diretor de emergências da OMS, Michael Ryan, fez um alerta sobre as consequência futuras que podem atingir infectados. Segundo ele, a ciência ainda não sabe que efeitos podem acometer essas pessoas
“Embora essa doença pode ser leve a moderada, ela pode afetar vários órgãos e pode ter efeitos de longo prazo(..) o processo inflamatório da Covid-19 pode fazer com que apareçam doenças crônicas muito antes do que elas apareceriam”.
Fonte: Brasil de Fato.