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Funcionários do BB querem saúde e manutenção de direitos no teletrabalho

Representação dos trabalhadores exige manutenção dos direitos, saúde e condições de trabalho e que custos sejam arcados pelo banco

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu, por videoconferência, com os representantes do banco na tarde desta quarta-feira (5) para tratar sobre as reivindicações específicas para a modalidade de trabalho em home office (teletrabalho).

“É um tema importante a ser tratado. Existe uma parte dos funcionários que tem interesse nesta modalidade e não podemos permitir que os que forem colocados em home office tenham seus direitos afetados ou precisem arcar com custos para ter que trabalhar”, disse o coordenador da CEBB, João Fukunaga, ao explicar que a representação dos trabalhadores quer o estabelecimento de regras para o caso de o trabalho à distância ser implementado pelo banco, assim como a manutenção de uma série de direitos que são enumerados na minuta.

A representação dos funcionários do BB cobra que o banco arque com os custos do home office, sejam eles de material de escritório, equipamentos, energia elétrica, banda larga e pacote de dados, além de um auxílio home office de valor fixo. Em caso de concessão de equipamentos e infraestrutura, que estes sejam adequados aos trabalhadores e estejam em conformidade com as normas de saúde e segurança. “Queremos que o banco adote ações para minimizar os impactos na saúde do trabalhador”, disse Fukunaga.

A minuta de reivindicações também estabelece a criação de um grupo de trabalho bipartite, com representantes dos funcionários e do banco, para análise do trabalho home office, visando a melhoria das suas condições.

Pesquisa

Os trabalhadores apresentaram dados da pesquisa com a categoria elaborada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com recorte dos respondentes do Banco do Brasil que mostram o quanto os trabalhadores estão sendo prejudicados com a necessária ampliação do trabalho home office em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus.

Com os dados da pesquisa apresentada na reunião, o Banco do Brasil vai analisar as reivindicações dos trabalhadores. O tema voltará a ser debatido durante o decorrer da campanha, também na mesa única com a Federação Nacional do Bancos (Fenaban).

A próxima reunião de negociações específicas do Banco do Brasil será realizada na próxima sexta-feira (7). O horário ainda não foi definido. O debate vai girar em torno do emprego.

 

Fonte: Contraf/Cut

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