Em 2020, por conta da pandemia do novo coronavírus, a desigualdade racial no mercado de trabalho bateu recorde. Já havia sido registrado um aumento dos números durante a crise de 2015 e 2016.
A diferença na taxa de desemprego entre pretos e pardos e o restante da população alcançou em junho 5,45 pontos porcentuais, o maior patamar desde 2012 (início da série histórica). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Entre abril e junho, o número de pessoas nesse segmento caiu 24,9% na comparação com o mesmo período do ano passado. Foi o maior recuo entre todos os grupos analisados pelo IBGE, justamente no período do pico da pandemia no país.
Contudo, é válido ressaltar que apesar e a pandemia ter aprofundado a desigualdade racial, as diferenças entre negros e brancos sempre existiu. A discriminação é um custo maior na vida dos negros pelo fato de estar em posição de maior vulnerabilidade social.
Fonte: FEEB-BaSe