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Bancários do BB promovem paralisação contra o sucateamento do banco

Nesta sexta-feira (15), as bancárias e bancários do Banco do Brasil de Vitória da Conquista promoveram uma paralisação, retardando a abertura das agências em uma hora, contra o projeto do governo de sucateamento do banco. A manifestação faz parte de um dia de luta que aconteceu por todo país.

A diretoria do BB anunciou, na última segunda-feira (11), a intenção de fechar mais de cinco mil postos de trabalho por meio do Plano de Demissão Voluntária, o fechamento de 361 unidades em todo país e a retirada de funções, como a de caixa.

Em nossa região, onde os clientes já sofrem com a falta de bancários para atender a população, esta medida deve aumentar o tempo de espera nas filas. A agência BB/Vitória da Conquista, por exemplo, está programada para perder 15 funcionários por meio de remoção.

Outro grande impacto acontecerá nas economias locais. O anúncio do fechamento das unidades de Abaíra, Encruzilhada e Tremedal já preocupa os governos e comerciantes locais, que preveem uma fuga de capital, tendo em vista que aposentados e demais usuários terão que se deslocar para outros municípios para realizar saques.

“Essas reestruturações que vêm passando os bancos públicos são fruto de políticas de sucateamento do sistema bancário do país, promovidas pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro Paulo Guedes, e que vão prejudicar tanto os trabalhadores quanto a população. Com o fechamento das agências nessas três cidades, a população terá que se deslocar para sacar dinheiro em outros municípios, promovendo uma escassez de recursos e enfraquecendo o comércio local. Para os trabalhadores bancários, a perda de 5 mil postos de trabalho vai acarretar no acúmulo de funções e o aumento do adoecimento da categoria, que já sofre com os altos índices de LER/Dort e doenças psicológicas. É preciso que o governo federal desista dessa política de ataque aos bancos públicos e promova concursos para ocupar as vagas ociosas nas agências mais distantes, ao invés de transferir os trabalhadores que já estão instalados em seus locais de trabalho, já que sabemos o quanto essas agências são lucrativas”, considera Leonardo Viana, presidente do Sindicato dos Bancários.

 

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