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Calamidade total

Esta semana o governo do Rio de Janeiro decretou estado de calamidade financeira no estado. A impossibilidade de pagar as contas já deixou servidores e aposentados sem salário, e os serviços públicos oferecidos à população são cada vez mais precários. Às vésperas de receber os jogos Olímpicos, que envolvem a participação de atletas de vários países e têm uma visibilidade mundial, o governador utiliza uma estratégia para receber ajuda da União.

Se colocarmos em oposição o valor arrecadado com os impostos que são cobrados de todo brasileiro com a qualidade dos serviços públicos que são oferecidos, fica fácil perceber que aqueles “escolhidos” para organizar o nosso sistema estão longe de cumprir suas funções.

O caos enfrentado cotidianamente por aqueles que necessitam dos transportes, da saúde, da educação – elementos básicos para a sobrevivência digna do ser humano, e principalmente, do comportamento ético entre a classe política, demonstra que já vivemos um estado de calamidade total, onde o respeito aos direitos básicos do cidadão são infringidos diariamente por aqueles que se disponibilizaram para cumprir as regras.

A cada semana é necessário um espaço para anunciar a queda de ministros e políticos envolvidos em escândalos de corrupção. Este modelo de governar já demonstrou que não atende a maioria da população. É urgente que a sociedade se mobilize, buscando construir um novo padrão de governabilidade para o Brasil, onde interesses privados não sejam maiores que o público, e a cidadania seja um direito de todos.

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