Banco do Nordeste (BNB) registrou lucro líquido acumulado de R$ 918,78 milhões, no primeiro semestre de 2023. O montante representa alta de 31% em relação ao lucro apurado no mesmo período de 2022. A elevação nas receitas de operações de crédito, o aumento da recuperação de operações da carteira própria anteriormente baixadas do ativo e a redução das provisões do banco, foram fatores que contribuíram para a elevação do lucro.
Os ativos globais do BNB totalizaram R$ 66,82 bilhões, um acréscimo de 5,8% em relação aos R$ 63,17 bilhões existentes em dezembro de 2022, e de 2,79% quando comparado a igual período de 2022. O incremento nos ativos totais foi motivado, principalmente, pelo acréscimo de recursos disponíveis do FNE e pela geração de lucros no período.
“Com o novo governo Lula e com a nova gestão, comandada pelo Paulo Câmara, o BNB voltou a ser um banco ofertando crédito para as pessoas que mais precisam, e isso refletiu diretamente no lucro excepcional deste semestre. Isso significa que o banco está no caminho certo”, avalia o secretário-geral e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas negociações com o BNB, Gustavo Tabatinga.
Quanto ao quadro de pessoal, o BNB finalizou o semestre com 6.665 empregados, sendo 32,4% mulheres e 67,6% homens. Também compõem a força de trabalho do banco 120 Bolsistas de nível médio, 638 bolsistas de nível superior e 532 jovens aprendizes. Em decorrência da efetivação do Programa de Incentivo ao Desligamento (PID) houve redução de 121 empregados nesse período. Em relação ao número de agências, o banco manteve as 292 unidades no país.
“Este lucro reflete a competência das funcionárias e dos funcionários do banco. Sem eles, o BNB jamais teria atingido um valor tão expressivo. Como reconhecimento, a Contraf-CUT já solicitou a antecipação do pagamento da primeira parcela da PLR”, finalizou Tabatinga.
Veja aqui os destaques completos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).