Não é preciso muito esforço para notar que os bancários estão adoecendo cada vez mais. Somente em 2022, a categoria respondeu por 25% dos afastamentos acidentários relacionados à saúde mental do INSS.
Porém, em mesa de negociação, no âmbito da Campanha Nacional 2024, a Fenaban negou que haja relação com o modelo de gestão dos bancos, baseado em metas excessivas e sobrecarga de trabalho. Como é possível negar?
“Não é a primeira a vez que os bancos negam a realidade. Já vimos isso como a questão do assédio moral e atualmente temos um instrumento de prevenção de conflitos, assinado pelos bancos, na Convenção Coletiva. Por isso, não podemos nos calar diante dessa negativa da Fenaban com relação a saúde mental e a participação da Dra. Maria Maeno nesta live, para os bancários, é um contraponto importante para mostrar que os bancos precisam sim mudar”, destaca Gustavo.
Formada pela Universidade de São Paulo (USP), a médica Maria Maeno trabalhou no Programa de Saúde do Trabalhador da Zona Norte e no Centro de Referência de Saúde do Trabalhador do Estado de São Paulo, o qual coordenou por 16 anos. Desde 2005, é pesquisadora da Fundacentro. Ainda atua no Instituto Walter Leser da Faculdade de Sociologia e Política e no Núcleo Semente – Saúde Mental e Direitos Humanos relacionados ao Trabalho, do Instituto Sedes Sapientiae.
Fonte: sindicatocp