O trabalhador perde a cada dia o poder de compra e se vê desvalorizado no mercado. De acordo com dados do Salariômetro da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), em 2017, foram fechados 149 acordos para reduzir o salário e a jornada de profissionais. Neste ano, até novembro, o total é de 55. A média da queda salarial, fruto dos acordos fechados entre sindicatos e empresas, resultaram em uma média de 20,4% a menos no valor do salário dos trabalhadores neste ano. No ano anterior chegou a 18,5%. Segundo dados do Salariômetro, o reajuste médio nas remunerações foi apenas de …
Leia Mais »Um ano de reforma trabalhista: mais emprego informal e 12,2 milhões de desocupados
O IBGE divulgou na manhã desta sexta-feira (28) o resultado da taxa de desemprego no país. Segundo os dados da Pnad Contínua – pesquisa domiciliar do IBGE de abrangência nacional e que contabiliza empregos formais e informais – em novembro, 12,2 milhões de brasileiros estavam desempregados. O resultado marca também o primeiro ano e o desastre da reforma trabalhista, sancionada pelo governo Temer com o argumento de que era preciso reduzir direitos para se criar empregos. O governo alardeava que com a medida dois milhões de novos empregos seriam criados, mas na verdade o resultado foi muito abaixo: apenas 364 …
Leia Mais »Alta permanente. Bancos sobem taxas de juros
O consumidor brasileiro vai ter de desembolsar ainda mais com pagamento de juros. Os bancos elevaram, em novembro, as taxas cobradas no cartão de crédito rotativo e no cheque especial. Os dados do Banco Central apontam que o juro médio do cartão de crédito rotativo para pessoas físicas aumentou de 275,7% ao ano, em outubro, para 279,8% ao ano, em novembro. O cheque especial está mais salgado. O índice subiu de 300,4% ao ano para 305,7% ao ano, em igual período. No Brasil, ainda aplicam-se as taxas bastante elevadas na comparação com outros países. Por isso, a orientação é que …
Leia Mais »Brasil, novo laboratório da extrema direita
por Joana Salém e Rejane Hoelever. Ainda impactados pelos resultados eleitorais no Brasil, muitos se perguntam como a avalanche de votos na candidatura de Jair Bolsonaro e do general Hamilton Mourão (PSL) ocorreu e o que exatamente pode acontecer em um governo de extrema direita no país. Ainda estamos longe de ter as respostas, mas as conexões entre seu principal guru econômico, o empresário Paulo Guedes, e a ditadura de Augusto Pinochet no Chile (1973-1990) nos trazem pistas valiosas sobre o modelo subjacente à sua plataforma. Paulo Roberto Nunes Guedes, de 69 anos, era até há pouco quase desconhecido do …
Leia Mais »PDV da CEF: diretoria Jurídica realiza novas homologações
Nesta quarta-feira (26), o Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região realizou homologações dos colegas Edson da Silva, da agência CEF/Poções, e Zenilton dos Santos, da CEF/Vitória da Conquista. Os processos fazem parte do Programa de Desligamento Voluntário (PDV) da Caixa Econômica Federal e foram acompanhados pela diretora de Assuntos Jurídicos, Sarah Sodré, e pelo advogado conveniado ao SEEB/VCR, José Messias Amaral, que esclareceram as dúvidas e explicaram as cláusulas do termo. “Foram 35 anos de Caixa Econômica. Gostaria de falar para os colegas que dediquem-se e esforcem-se ao trabalho, mas, primeiramente, pensem na saúde de vocês. Sem …
Leia Mais »Desigualdade de gênero é um problema nos bancos
A desigualdade de gênero na remuneração do setor financeiro só aumenta. Entre janeiro e novembro, as mulheres admitidas no setor recebiam, em média, R$ 3.684,00, valor que corresponde a 74,9% da remuneração média dos homens contratados no mesmo período (R$ 4.918,00). Até mesmo quando é analisada a remuneração dos desligados, a desigualdade entre homens e mulheres é evidente. As bancárias demitidas ganhavam, em média, R$ 5.640,00, 76% da remuneração média dos homens desligados entre janeiro e novembro, que era R$ 7.457,00. Os dados do Caged ainda apontaram que quando as mulheres entram no setor ganham menos do que os homens. …
Leia Mais »Bancos demitem, ao invés de contratar mais
Sem justificativa, pois apresentam lucros exorbitantes, os bancos continuam cortando postos de trabalho. Foram eliminados, entre janeiro e novembro de 2018, 1.540 empregos. No mesmo período, os bancos múltiplos com carteira comercial (entre eles Itaú, Bradesco, Santander e Banco do Brasil) colocaram para fora 640 empregados. Somente a Caixa eliminou 1.059 vagas. A lucratividade nas alturas reforça que não têm motivos para as empresas seguirem com a política de cortes. Caixa, BB, Itaú, Bradesco e Santander lucraram, no primeiro semestre deste ano, R$ 41,9 bilhões, alta de 17,8% em relação ao mesmo período de 2017. A rotatividade no setor financeiro …
Leia Mais »Spread no Brasil é um dos mais altos no mundo
Os bancos brasileiros têm lucro fácil às custas da exploração dos funcionários e das taxas de juros, as mais altos do mundo. Para se ter uma ideia, entre janeiro e setembro, a lucratividade ultrapassou a marca dos R$ 67 bilhões, um recorde. O ótimo desempenho, no entanto, não é suficiente para que os bancos baixem as taxas de juros. Pelo contrário. O mercado financeiro detém praticamente 50% do PIB do Brasil em saldo de operações de crédito – dominado por apenas cinco grandes conglomerados financeiros, que não concorrem em preço, já que atuam de forma oligopolizada. Para mudar o atual …
Leia Mais »Câmara estuda manobra para acelerar votação de reformas
Técnicos da Câmara dos Deputados levaram aos articuladores políticos do governo uma manobra legislativa para acelerar a votação de reformas constitucionais, como a tributária e a da Previdência Social. A estratégia é apresentar uma nova proposta de emenda à Constituição (PEC) sobre o assunto, anexá-la às que já estão prontas para votação no plenário usando como base decisões anteriores de presidentes da Câmara do PT, MDB e DEM e, com isso, pular meses de tramitação. Esse “atalho” permitiria ao futuro governo Bolsonaro acelerar a tramitação desses projetos já no começo de seu mandato. As PECs das reformas tributária e da …
Leia Mais »STJ foi mais favorável aos planos de saúdes do que aos usuários, aponta estudo
Os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) votaram mais a favor de empresas do que dos consumidores em processos envolvendo planos de saúde privados julgados em 2018 pela corte. A avaliação está no primeiro Anuário da Justiça Saúde Suplementar, que será publicado pela editora Consultor Jurídico e pela Associação Nacional dos Administradores de Benefícios (Anab). O estudo considerou votações sobre temas como: se operadoras precisam fornecer remédios importados sem registro da Anvisa; se é válido o reajuste da mensalidade de planos baseado na faixa etária do beneficiado; e se ex-empregados têm direito de permanecer em plano de saúde custeado …
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